Não podemos negar que a internet é uma das mais importantes, senão a mais, das invenções humanas. Sua presença nos dias atuais permite que pessoas do mundo todo possam se interagir umas com as outras, possibilita acessar arquivos os mais importantes, estudar todas as matérias e assuntos que precisamos e, além disso, saber no mesmo instante o que está acontecendo do outro lado do mundo.
Com sua presença em todo o planeta e com uma rede tão imensa, a internet se mostra vital para nossa civilização e, diante de situações como a ocorrida na última semana nos Estados Unidos, com o fim da neutralidade na rede, é importante analisar se existe alguma entidade ou instituição que se possa considerar dono da internet.
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Embora a maior parte dos usuários possa instantaneamente refutar a ideia de haver um dono, a resposta não é tão simples assim.
Sabemos que, hoje, a internet é uma estrutura de uma vastidão imensa, que utiliza os mais diversos elementos físicos, como cabos de comunicação entre os continentes, satélites espaciais e conexões entre os mais diversos países.
Dessa maneira, é praticamente impossível definir que haja um governo ou qualquer tipo de instituição que possa manter o controle sobre tudo o que acontece na internet, por mais totalitárias que essas instituições ou governos possam se apresentar.
No entanto, ao mesmo tempo, existem governos e corporações que podem deter o controle sobre inúmeros aspectos e situações da internet, como acontece na China, que impede o uso de determinados sites por parte da população.
Aqui é preciso lembrar que a internet usa servidores, torres de comunicação, roteadores, satélites e cabos que possuem um dono e que esses produtos são necessários para oferecer o acesso a todos os usuários.
Vamos dar um exemplo prático: os provedores de internet são responsáveis pela garantia de acesso de assinantes ou usuários. Entre nós, como acontece na maior parte do mundo o acesso acaba ficando sob poder das grandes empresas de telecomunicações.
Além disso, existem entidades que trabalham em conjunto com as empresas e com os governos para estabelecer as regras e estruturas que permitem o funcionamento da internet de maneira unificada e global, embora não tenham meios de controlar tudo o que acontece na rede.
Devemos entender, portanto, que não existe um dono da internet que a possa controlar de forma integral, mas existem núcleos de poder no mundo todo que podem determinar algumas diretrizes, como ocorreu no caso da extinção da neutralidade da internet na semana passada.
Isso tudo nos leva a considerar que o princípio da neutralidade da rede é por demais importante, uma vez que coloca as organizações todas no mesmo patamar, impedindo que grandes provedores possam manipular de forma explícita a velocidade de acesso de usuários, ou proibir o acesso a determinados sites ou conteúdos.
Caso não haja neutralidade na rede, pode-se imaginar um cenário em que se criem monopólicos e controladores que impeçam o livre acesso e a liberdade que os usuários têm hoje na internet.
Assim, torna-se necessário que governos e instituições não tenham poder sobre a internet, já que é uma estrutura que, por si só, não permite um dono.
Um dos cuidados que todo e qualquer usuário deve tomar é com relação à velocidade na rede, que deve manter o compromisso do contrato estabelecido.
Conteúdo atualizado em
Por Jessica Borges
Jessica Borges é graduada em Relações Públicas pela UFMG e pós-graduanda em Experiência do Usuário pela PUC-RS. Ela atua na produção de conteúdo há mais de 3 anos. Especialista em conteúdo no Minha Conexão, Jessica tem experiência na redação sobre serviços relacionados a tecnologia, internet, rankings de melhores provedores e tirar dúvidas dos usuários sobre testes de velocidade.
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