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É exatamente isso o que está acontecendo em um colégio de Ourinhos, cidade do interior paulista, localizada a 360 quilômetros da capital.
Toda sexta-feira à tarde, depois de encerradas as aulas, 20 estudantes entre 15 e 17 anos ainda ficam na escola para uma atividade extracurricular. A disciplina optativa é oferecida pelo professor Estevão Zilioli e é bastante concorrida, já que trata de um tema bastante atual: as fake news, ou notícias falsas.
Nessas aulas, os adolescentes aprendem como descobrir informações falsas, principalmente através das redes sociais, que parecem verdadeiras. Para isso, os alunos checam dados através de pesquisas semelhantes àquelas adotadas para fazer trabalhos científicos e acadêmicos.
Tudo começou com uma ideia de trabalhar com o método científico, com foco em saúde, mas acabou crescendo, principalmente por estarmos em ano eleitoral e muitas das notícias envolvem a política.
Com formação em tecnologia educacional e doutorado pela Unicamp, o professor explica que já havia identificado que os estudantes se deixavam levar por informações falsas porque elas pareciam ser verdadeiras.
O professor diz ter percebido que os alunos usavam critérios subjetivos para analisar a veracidade do que liam na internet. Conversavam sobre critério numérico, ou seja, se numa busca encontravam várias citações, acabavam considerando o conteúdo verdadeiro.
Outro aspecto analisado era a citação de supostas autoridades que validavam a notícia falsa. Muitas vezes, as pessoas citadas não existiam ou, quando existiam, não tinham divulgado qualquer informação sobre o assunto.
Nas aulas, o professor ensina a difícil tarefa de investigar e comprovar se a informação é verdadeira ou não. Os estudantes são levados a pesquisar artigos acadêmicos, pesquisas científicas e fontes de informações, como, por exemplo, o IBGE e a Agência Lupa, que faz jornalismo baseado na checagem dos fatos.
Muitas vezes acabam descobrindo que a notícia é totalmente falsa. Em outras, embora a notícia seja verdadeira, o título é exagerado, chegando a ser sensacionalista, uma característica que também leva o leitor a ter uma compreensão errada sobre o assunto.
Segundo o professor, quem navega pela internet, frequente as redes sociais e sempre está em grupos de conversa em aplicativos de mensagens instantâneas, ou seja, é praticamente a totalidade dos jovens e adultos que têm acesso à internet e, com isso, todos se deparam com fake news.
O conceito passou a ser mais comentado depois da campanha eleitoral de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos, quando o então candidato passou a desqualificar notícias ligadas à sua imagem, dizendo que eram fake news.
As fake news se confundem com notícias verdadeiras, já que fazem uso da mesma estrutura de construção de texto usada em jornais e na internet, que é composta pela descrição dos fatos, validação dos dados e opinião de especialistas.
Como possuem apelo popular, acabam por se propagar em decorrência de compartilhamentos, um comportamento que deve ser analisado com calma, verificando antes a veracidade para depois compartilhar.
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Além de analisar se uma notícia é falsa ou verdadeira na internet, antes de compartilhar, uma coisa que você deve sempre fazer é conferir a velocidade fornecida pelo seu provedor. Isso, para evitar que, como nas fake news, você tenha em mãos uma fake connection.
Conteúdo atualizado em
Por Jessica Borges
Jessica Borges é graduada em Relações Públicas pela UFMG e pós-graduanda em Experiência do Usuário pela PUC-RS. Ela atua na produção de conteúdo há mais de 3 anos. Especialista em conteúdo no Minha Conexão, Jessica tem experiência na redação sobre serviços relacionados a tecnologia, internet, rankings de melhores provedores e tirar dúvidas dos usuários sobre testes de velocidade.
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